No ano de 1990,
o Corinthians ficou 34 partidas sem perder no Paulistão, mas deixou
escapar a chance de fazer a final ao ser eliminado pelo Bragantino na 3ª Fase por 1 ponto (somente 1 time se classificava, em um grupo de
7). De bom mesmo só a conquista da Taça dos Invictos,
pela terceira vez na história.
Com o mesmo time, o Corinthians foi para o Brasileirão com
remotas chances de fazer um bom papel. E a estréia comprovou isso:
derrotas para o Grêmio, 3 a 0, e Cruzeiro, 1 a 0, em casa.
Vicente Matheus novamente trocou a comissão técnica. Zé Maria
saiu e deu lugar a Nelsinho Batista, vice-campeão paulista pelo
Novorizontino naquele ano.
Pronto. O time ganhou nova cara e, com raça, chegou ao
título brasileiro de 1990, o primeiro do
clube.
1991
Campeão Brasileiro, o Corinthians partia para uma missão maior:
conquista a América e, talvez, o mundo. No primeiro semestre de 1991, o
Timão manteve a equipe em três competições simultaneamente: o
Brasileirão, a Copa do Brasil, e, a mais importante, a Libertadores da
América.
Mas antes desses desafios, o Corinthians disputou a Supercopa do Brasil. É bastante comum nos países europeus a existência de uma "Supercopa" nacional:
trata-se do confronto entre o Campeão da Liga Nacional (Campeonato) e da Copa. Na Espanha, por exemplo, esse confronto ocorre sempre no início da temporada. Quando acontece de o campeão de ambos os torneios ser o mesmo, participa o vice da "Copa del Rey".
E no Brasil, isso chegou a acontecer. A Copa do Brasil foi criada somente no ano de 1989. Em 1990, a CBF decidiu organizar a Supercopa do Brasil, realizando o enfrentamento de Vasco (campeão do Campeonato Brasileiro de 1989) e Grêmio (campeão da Copa do Brasil). As partidas aconteceram em 18 de março (no Olímpico) e 14 de abril (São Januário) e o Grêmio se sagrou campeão com uma vitória em casa (2x0) e um empate como visitante (0x0).
No ano seguinte, a CBF optou pela realização de partida única, no dia 27 de janeiro. O confronto seria entre Corinthians (Campeão Brasileiro de 1990) e Flamengo (Campeão da Copa do Brasil de 1990).
Deu Corinthians, 1 x 0: Supercampeão do Brasil!Obs.: A Supercopa do Brasil só voltaria a ser diisputada em 2020.
Partindo para os outros campeonatos, no começo, o alvinegro obtém alguns bons resultados. Porém, com o
acúmulo de jogos decisivos, o Corinthians acabou se dando mal.
Na Copa do Brasil, após eliminar o ABC e Cruzeiro, o time pára no
Grêmio, nas quartas-de-final.
Em sua segunda participação na Libertadores, o Corinthians foi mais longe que em 1977 (sua primeira participação), mas nem
tão longe assim. Após passar pela primeira fase, num grupo formado por Flamengo e os uruguaios Nacional e
Bella Vista, o Corinthians é eliminado pelo Boca Juniors, da Argentina, após derrota por 3 x 1 em La Bombonera e empate em 1 x 1 no Morumbi.
Por fim, no Brasileirão, a equipe termina no quinto lugar na primeira
fase, fica fora das finais e perde a chance do bicampeonato nacional.
Com a eliminação, Nelsinho cai e Cilinho assume.
No Paulistão, o time realiza uma boa campanha, mas perde afinal
para o São Paulo.
1992, 1993 e 1994
Em 1992, depois de montar um time caro, com Edu Manga, Nílson,
Nelsinho e Henrique, o Corinthians só decepcionou e não terminou nem
entre os quatro primeiros no paulista.
Já no ano seguinte, em 1993, o time consegue armar uma boa
equipe, novamente com o técnico Nelsinho, mas perde duas finais para o
rival Palmeiras, no Paulistão e no Rio-São Paulo.
Para o Brasileirão, o Corinthians se reforça com Rivaldo, Válber
e Leto, do Mogi-Mirim. Ficaram conhecido como o “Carrossel Caipira”. Sob
o comando de Mário Sérgio, faz uma ótima campanha. Mas por uma derrota,
para o Vitória, deixa de fazer a final contra o Palmeiras.
Em 1994, com Carlos Alberto Silva como técnico, é apenas o
terceiro no Paulistão e ainda perde o meia Rivaldo, que vai para o
Palmeiras. No Brasileirão, reforçado com Marcelinho, Casagrande, Branco,
Souza e Célio Silva, o Timão chega à final, mas perde outra vez para o
Palmeiras.
De bom mesmo em 94, apenas a conquista da Copa Bandeirantes. Título que garantiu ao Timão uma vaga na Copa do Brasil do ano seguinte.
1995
Mas 1995 foi diferente.
Começou com o 3º título da Copinha, competição que o Corinthians não ganhava desde 1970. A final foi contra a Ponte Preta e terminou 3 x 2 para o Timão.
E esse foi apenas o primeiro titulo do ano. Com o time mais entrosado, o Timão ganha dois títulos: A sua primeira Copa do Brasil, vencendo o Grêmio na final, em pleno Olímpico, e o Campeonato Paulista sobre o Palmeiras, um dos títulos mais
comemorados e aguardados pela torcida corinthiana.
1996
Em 1996, o Corinthians contrata o atacante Edmundo, do Flamengo,
para tentar conquistar a Taça Libertadores.
No começo, o Animal chegou até a fazer boas apresentações com a
camisa do clube, como na vitória por 5 a 0 no São Paulo, pelo Paulistão.
Além dele, o time contava apenas com o talento de Marcelinho, que fez um
dos gols mais bonitos de sua carreira, contra o Santos, na Vila Belmiro. O meia recebeu
de Tupãzinho, deu um chapéu de letra num zagueiro e completou de
primeira no alto do gol do santista Edinho, no(filho de Pelé) empate em 2 x 2 em jogo válido pelo Campeonato Paulista.
Esse gol rendeu a Marcelinho uma placa (perdida anos depois) dada "simplesmente" pelo Rei Pelé,
que acompanhava o jogo de seu camarote e aplaudiu de pé a pintura do Pé de Anjo.
Apesar disso, o time não foi bem e terminou o Campeonato Paulista apenas na
quarta colocação. Na Copa do Brasil, eliminado pelo Cruzeiro, nas quartas de final.
Na Libertadores, em sua terceira participação, O Corinthians se classificou em primeiro num grupo com Botafogo (RJ) e os chilenos Universidad Católica
e Universidad de Chile.
Nas oitavas, duas vitórias contra o Espoli, do Equador, garantem ao Corinthians a sua melhor participação na competição até então.
Mas é eliminado pelo Grêmio nas quartas, adiando mais uma vez o sonho de conquistar a América.
O único fato digno de nota da Libertadores daquele ano (ainda que quase em forma de tragédia) foi o quase acidente aéreo na volta
da delegação ao Brasil, após jogo de ida das Oitavas de Final contra o Espoli, do Equador.
Para piorar as coisas, Edmundo briga com a diretoria e vai para o Vasco. Para completar, o time de Valdyr
Espinosa termina na modesta 12ª colocação no Brasileirão.
O Troféu Ramón de Carranza
(Foto: Arquivo Victor Hugo)
1997
Com a entrada do novo patrocinador, (Banco Excel), no
começo de 1997, o Timão consegue formar uma equipe milionária. Chegam para
reforçar o time craques como Túlio, Antônio Carlos, Donizete e André. No
Paulistão, a equipe, treinado por Nelsinho Batista, não encontrou adversários e
chega fácil ao título
(ver "Títulos - Campeão Paulista de 1997").
Para o Campeonato Brasileiro, Túlio e Marcelinho saem da equipe,
mas chegam Rincón e Edílson. Apesar disto, o time vai mal das pernas e
acaba sendo até ameaçado de rebaixamento.
O técnico Nelsinho cai, assim como seu substituto, Joel Santana.
Apenas nas duas últimas rodadas, com o técnico Candinho, é que o time se
safa do vexame, vencendo o Flamengo por 1 a 0 e o Goiás por 2 a 0, em
Goiânia.
1998
Para apagar a má campanha do Brasileirão do ano anterior, o time
entra em 1998 contratando o técnico Wanderley Luxemburgo, o volante
Vampeta, o zagueiro Gamarra e recebe de volta Marcelinho, comprado do
Valência pela Federação Paulista de Futebol. O goleiro Ronaldo,
descontente com o atual momento, deixa o clube após dez anos. Entra Nei.
No Paulistão, depois de ficar 13 jogos invictos, o Corinthians
perde a chance de ser campeão invicto ao perder a final para o São
Paulo, por 3 a 1.
Antes de disputar o Campeonato Brasileiro, o Timão participou da
recém inaugurada Copa Mercosul. Foi simplesmente de doer: o pior time da
copa, o lanterninha, com apenas uma vitória e um empate em seis jogos na
primeira fase.
Para disputar o Brasileirão, o Corinthians contou praticamente
com a mesma equipe. Apenas Souza e Célio Silva deixam o time.
Ainda em janeiro, pela Copinha, o Corinthians conquistou a competição pela 4ª vez, ao vencer o Vasco por 1 x 0.
O ano de 1999 começou também com um novo projeto Tóquio corintiano. Mas o clube perdeu o treinador, Wanderley Luxemburgo,
convidado para treinar a Seleção Brasileira.
Assumiu o cargo o auxiliar de Luxemburgo, Oswaldo de Oliveira. Em sua
primeira experiência como treinador, Oswaldinho teve que enfrentar
muitas críticas. Foi substituído por Evaristo de Macedo, que durou pouco
tempo. Caiu e voltou Oswaldinho, que dessa vez se firmou. Sua estréia
foi justamente na segunda partida entre Corinthians e Palmeiras pelas
quartas-de-final da Libertadores.
O primeiro jogo, o Palmeiras venceu por 2 a 0. Para continuar
vivo, o Corinthians tinha que ganhar pela mesma diferença de gols para
levar a decisão para os pênaltis. E foi o que aconteceu, com o placar de
2 a 0 para o Corinthians. Nos pênaltis, Dinei e Vampeta erram suas
cobranças e perdem a classificação para o Palmeiras. E o inédito título
novamente não veio.
De memorável naquela Libertadores, somente a maior goleada do Corinthians na competição: 8 x 2, contra o Cerro Porteño, do Paraguai.
Bastava agora o Paulista, já que também tinha sido eliminado na
Copa do Brasil pelo Juventude, que viria a ser o campeão.
O Corinthians entra no segundo semestre para disputar dois
campeonatos: a segunda edição da Copa Mercosul e o Campeonato Brasileiro.
Na Copa Mercosul, só consegue a classificação para as
quartas-de-final através de um sorteio contra o Boca Juniors (ambos
empataram em tudo na primeira fase). Nas quartas, pega o San Lorenzo, da
Argentina. O Timão perde os dois jogos e se despede da competição.
No Brasileirão, vai com força total para tentar o tricampeonato.
Foi o time que mais fez contratações: foram contratados o goleiro Dida,
os zagueiros Nenê e João Carlos, o lateral César Prates, o volante
Marcos Senna, o meia Luiz Mário e o artilheiro Luizão.
Com um time desses, o título veio fácil (com umas doses de sofrimento, é claro), chegando ao tricampeonato
(ver "Títulos - Campeão Brasileiro de 1999").
Foi o primeira vez que o Timão conquistou o Paulistão e o
Brasileirão no mesmo ano.
2000
O Corinthians entrou no ano 2000 com um único objetivo:
conquistar o primeiro Mundial Interclubes da FIFA. Com sede no Brasil,
foi realizado com os campeões de todos os continentes.
E o Corinthians conquista o mundo, de maneira sofrida, e se torna o primeiro (e até o final de 2005, único) campeão mundial reconhecido pela entidade máxima do futebol
(ver "Títulos - Campeão Mundial da FIFA - 2000").
Depois dessa grande conquista, o Corinthians termina mal o 1º
semestre. Na Copa do Brasil, escala os reservas em função da
Libertadores e é eliminado pelo Botafogo-RJ. No Paulistão, é eliminado
pelo São Paulo na semifinal.
Mas a grande tragédia foi a desclassificação na Libertadores, na
semifinal, novamente pelo Palmeiras. E novamente nos pênaltis.
O primeiro jogo foi um dos mais emocionantes jogos entre
os dois times de todos os tempos, terminando em 4 a 3 para o Corinthians. No segundo jogo,
o Corinthians começa perdendo, vira o jogo, mas permite uma nova virada: 3 a 2 para o Palmeiras.
Nos pênaltis, deu Palmeiras: 5 a 4.
Marcelinho foi o responsável pela cobrança desperdiçada pelo Corinthians. O
sonho de conquistar a América estava acabado, pelo menos naquele ano...
No segundo semestre, o timão foi muito mal e não conseguiu um bom
desempenho na Copa Mercosul (o que não é nenhuma novidade). No
Campeonato Brasileiro, que se chamou Copa João Havelange devido as
“novidades” que os homens que comandam o futebol adoram inventar, o
Corinthians também não teve um desempenho e teve que tomar cuidado para
não ser rebaixado.
Disputando estes dois campeonatos, o Corinthians bateu um
recorde. Pena que negativo. O time conseguiu a proeza de ficar 13 jogos
seguidos sem ganhar. Foram 3 empates e 10 derrotas. Nestas 10 derrotas
seguidas, o timão perdeu para o Atlético-PR, Portuguesa, Bahia, Guarani,
Olímpia do Paraguai, Fluminense, Sport, Internacional, Cruzeiro e
Juventude. Neste meio tempo, o Corinthians mudou várias vezes de
técnico. Entrou Vadão, Everisto de Macedo, porém ambos caíram e entrou
Darío Pererira. E com esse entra-e-sai, o Corinthians terminou o ano e
não venceu...
2001
O principal objetivo do Corinthians no começo do ano foi, no
mínimo, inusitado: vencer uma partida urgentemente. O time já estava a
13 jogos sem ganhar e isto estava deixando jogadores e torcedores
desesperados. O primeiro jogo do Corinthians no ano foi contra o
Botafogo no Rio, no dia 17 de janeiro, num jogo válido pelo Torneio Rio
- São Paulo. O resultado foi decepcionante: 3 a 3.
No Paulistão, o Corinthians estreou contra o Rio Branco de
Americana, no dia 21 de janeiro. Jogando no Pacaembu, o Timão apenas
empatou em 3 a 3 e perdeu nos pênaltis (as partidas terminadas empatadas
no paulistão iam para os pênaltis e o time que vencesse somava mais um
ponto) e não conseguiu a vitória tão desejada, aumentando para 15 os
jogos sem vitória.
O próximo jogo foi
contra o Flamengo, pelo Rio – São Paulo. O corintiano, no fundo de seu íntimo,
sabia que aquela noite seria diferente. E foi. Num dos jogos mais emocionantes
da história do “clássico das multidões”, o Corinthians venceu o Flamengo e
quebrou um dos mais incômodos jejuns de sua história
(ver "Jogos históricos - Corinthians x Flamengo - Torneio Rio-São Paulo de 2001").
A partir daí, o Corinthians teve altos e baixos. No torneio Rio –
São Paulo não conseguiu a classificação para as semifinais. Agora,
restava apenas o Paulistão.
O Corinthians começou
terrível o Campeonato Paulista. Depois do empate frente ao Rio Branco, o
time perdeu para a Ponte Preta e
Portuguesa Santista. Só foi ganhar na quarta rodada, na estréia de Wanderley
Luxemburgo no banco corintiano, substituindo Darío Pereira. E justamente contra
o Palmeiras. O Timão mostrou raça e conseguiu uma bela vitória por 2 a 1.
Depois disso foi só alegria, que culminou com a conquista do título
(ver "Títulos - Campeão Paulista de 2001").
Paralelamente ao Paulistão, o Corinthians também disputava a Copa
do Brasil, onde também estava se dando bem. Na primeira fase, derrotou o
Joinville por 3 a 1 fora de casa e eliminou a partida de volta, já que
na 1ª e 2ª fase o time visitante que ganhar por dois de diferença, não
precisa jogar o jogo de volta. Na segunda fase, O Timão enfrentou o
Goiânia fora de casa e ganhou por apenas 1 a 0, resultado que nçao
eliminou o jogo de volta, que foi vencido pelo Corinthians por 3 a 1.
nas oitavas, o Corinthians enfrentou o Flamengo do Piauí. Com duas belas
vitórias (8 a 1 e 3 a 0), o Corinthians seguiu em frente para pegar o
Atlético Paranaense.
O primeiro jogo, no Pacaembu, o Corinthians não jogou um bom
futebol e apenas empatou em 0 a 0. No segundo jogo, na Arena da Baixada,
todos esperavam uma vitória do time paranaense. Porém, a raça corintiana
falou mais alto e o Timão venceu por 1 a 0.
Na semifinal, o Corinthians enfrentou a Ponte preta e não teve
trabalho. Com duas vitórias (2 a 0 e 3 a 0), o Corinthians vai a sua
segunda final da Copa do Brasil, contra o mesmo Grêmio que perdeu em
1995.
O primeiro jogo, no Estádio Olímpico, o Corinthians conseguiu um
bom empate em 2 a 2, apesar de estar vencendo o jogo por 2 a 0. A
segunda partida, disputada no Morumbi, o Grêmio foi superior e venceu
por 3 a 1. Com essa derrota, o Corinthians perdeu a melhor oportunidade
de se classificar para a Taça Libertadores da América. Agora, iria ter
que vencer a Copa dos Campeões, disputada no Nordeste (onde conseguiu
uma vaga pelo título paulista). Porém, o Corinthians não foi bem nesta
competição e foi eliminado pelo Coritiba em duas derrotas. Ainda não
fora daquela vez.
Além disso, o timão perdeu o meia Marcelinho, que foi dispensado
do clube depois de discussões com jogadores e o técnico Luxemburgo.
No segundo semestre, o Corinthians não foi bem no Campeonato
Brasileiro e ficou na zona intermediaria de classificação. Já na Copa
Mercosul, o Timão começou bem e chegou nas semifinais. Entretanto, o
time foi eliminado pelo San Lorenzo, da Argentina, e não conseguiu
ganhar seu primeiro título sulamericano.
2002
Em 2002, devido a mudanças no calendário futebolístico
brasileiro, o Campeonato Paulista deixou de ser a principal competição.
No lugar, ficou o Torneio Rio-São Paulo, que além dos 4 grandes de São
Paulo (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) e do Rio (Botafogo,
Flamengo, Fluminense e Vasco), contou com a participação de mais cinco
equipes paulistas (Portuguesa, Ponte Preta, Guarani, São Caetano e
Jundiaí) e três cariocas (América, Americano e Bangu). O último paulista
e carioca cairiam para O Campeonato Paulista e Campeonato Carioca,
respectivamente. Antes de começar os campeonatos, Luxemburgo é demitido
e no seu lugar entra o técnico tetra campeão pela Seleção Brasileira,
Carlos Alberto Parreira.
E com uma tática perfeita, onde o time tocava a bola calmamente, de pé em pé, até chegar ao gol, o Timão
conquista dois campeonatos, no intervalo de três dias:
o }Torneio Rio-São Paulo e a
}Copa do Brasil.
Para terminar o 1° semestre, o time ainda disputaria o inédito
Supercampeonato Paulista, envolvendo o campeão paulista (Ituano e os 3
melhores paulistas na primeira fase do Rio-São Paulo (Corinthians,
Palmeiras e São Paulo).
O Torneio já começava na semi-final. O adversário do Corinthians
foi o Ituano. Com uma derrota (2 a 0) e uma vitória por 3 a 2, o
Corinthians perdeu no saldo de gols e deu adeus a competição. Mas isso
não tirou a alegria dos torcedores, que ainda comemoravam a dupla
conquista, que não é sempre que acontece.
O Corinthians entra no segundo semestre para disputar duas
competições: A Copa dos Campeões (torneio que dava uma vaga na
Libertadores) e o Brasileirão.
Na Copa dos Campeões, o Timão cai em um grupo com Fluminense,
Paysandu e Náutico. Empata com Paysandu e Náutico e perde para o Flu,
dando adeus a competição.
No Brasileiro, o Corinthians fez uma boa campanha e chegou em
terceiro lugar na primeira fase, atrás apenas de São Caetano e São Paulo.
Nas oitavas de final, o Timão enfrentou o Atlético Mg. Venceu as
duas partidas 9com diretio a um 6 a 2 em pleno Mineirão) e seguiu em
frente, para enfrentar o Fluminense na semifinal.
O primeiro jogo foi no Rio e o Timão voltou de lá com uma
derrota: 1 a 0. Mas o troco seria dado no Pacaembu. Jogando um futebol
que só o Corinthians sabe jogar, o time venceu por 3 a 2, depois de
começar perdendo e virar para 3 a 1. Estávamos em mais uma final de
Brasileiro, onde o time pegou o Santos. Com duas derrotas (2 a 0 e 3 a
2), o Timão deixa escapar o tetra...
Mas tudo bem, não temos do que reclamar desse ano que foi um dos
melhores da história.
De ruim mesmo, só a saída de Parreira, que após o bom trabalho realizado no Timão, volta para a Seleção Brasileira. Para o lugar dele, veio Geninho.
O ano de 2003 veio pra confirmar a hegemonia corintiana no estado, com a conquista do
25º título paulista, um recorde
absoluto.
Mas o time deu uma grande decepção: a eliminação, novamente, da
Libertadores, onde o Timão perdeu para o River Plate os dois jogos, nas oitavas de final.
O Brasileirão de 2003 foi o primeiro a ser disputado por pontos corridos. O Timão não foi muito bem e não fez uma boa campanha. O campeão foi o Cruzeiro.
2004
No início de 2004, o clube anuncia a volta do técnico campeão mundial pelo Timão, Oswaldo
de Oliveira. Mas o ano não foi nada bom.
Bom, se os profissionais não ganharam nada (como vocês vão ver a seguir) os juniores conquistaram o 5º título da Copa São Paulo de Futebol Junior, ao vencerem o São Paulo por 2 x 0.
No Paulista,
fez uma campanha pífia. Na última rodada, para escapar do rebaixamento,
o Timão tinha que ganhar da Portuguesa Santista, no Pacaembu. Se
perdesse, o São Paulo teria que ganhar o jogo. E foi o que aconteceu. O
Timão perdeu o jogo, mas graças a vitória do São Paulo, permaneceu na
primeira divisão.
Na Copa do Brasil, o Corinthians caiu nas quartas, eliminado pelo Vitória.
No Brasileiro, após um início nada satisfatório, Oswaldinho é demitido no meio da competição. Para o seu lugar, chegou Tite.
Com um futebol pragmático, o técnico gaúcho consegue levar o time a uma honrosa 5ª colocação.
2005
Antes de terminar 2004, o Timão assina uma parceria com um fundo
de investimento ingles, a MSI. Assim que chega, o parceiro, comandado
por Kia Jorabichian, faz uma contratação bombástica, que prometia antes
de assinar o contrato: Carlitos Teves, ídolo argentino, artilheiro das
Olímpiadas de 2004, pela Argentina, que foi a campeã.
Junto com Carlitos, chegou outras "estrelas": o zagueiro, também
argentino, Sebá, Carlos Alberto (ex Fluminense), Roger, Gustavo Nery
e Marcelo Mattos.
Além desses, o time contratou o jogador Mascherano, do River
Plate, que, apesar de já contratado, só iria vir ao Timão no meio do ano.
Antes das competições oficias, mais um título da Copinha, ao vencer o Nacional da Capital por 3 x 1, conquista que colocou o clube como o maior ganhador do torneio, com 6 títulos, ultrapassando o Fluminense.
No Paulistão de 2005, disputado em pontos corridos, o time sentiu o não
entrosamento e chegou em segundo lugar, atrás do São Paulo. O único fato digno de nota desta competição é a demissão de Tite, após pessão da
MSI, que queria Daniel passarela no comando do time. Mas ele voltaria. Sim. Cinco anos depois, Tite voltaria para fazer história. Mas chegaremos lá.
Na Copa do Brasil, após passar por Sampaio Corrêa e Cianorte (este último em uma vitória histórica no Pacaembu por 5 x 1, após perder o primeiro jogo por 3 x 0), o time foi eliminado nos pênaltis pelo Figueirense, nas oitavas.
Há quem diga que Roger perdeu um dos pênaltis propositalmente para derrubar o técnico Daniel Passarela (que aconteceu na partida seguinte, após goleada sofrida pelo São paulo, no Brasileiro).
Na Sul-Americana, eliminição nas quartas de final para o Pumas, do México, após passar por Goías e River Plate nas fases anteriores.
Apesar das duas eliminações, o Timão evoluiu, mostrou um belo futebol e conquistou o Tetra Campeonato Brasileiro,
sob a liderança da Carlitos Tevez!