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*Texto escrito pelo colaborador Marcel Pilatti.
Naquela época, quando jogar a Libertadores ainda não havia metade da pressão que afetaria o Corinthians durante os anos 2000, o Corinthians aplicou a sua maior goleada na competição. E o time, que recentemente tinha conquistado o brasileiro, era simplesmente sensacional.
Além dos medalhões, surgia um novo nome: Fernando baiano. O atacante havia vencido a Copa São Paulo de Juniores, e era considerado promessa. Naquela noite, aliás, ele substituiria ninguém menos que Marcelinho Carioca, contundido.
E deu conta do recado: Edílson, seu parceiro no ataque, abriu o placar logo aos 5 minutos. E Fernando emendaria 3 tentos numa sequência alucinante: em apenas 16 minutos, o Timão já vencia por 4 a 0.
Foram mais 2 gols naquele primeiro tempo (com Índio e depois o quarto de Baiano), e mais dois – primeiro Silvinho, e depois o número 9, pela quinta vez – no segundo tempo, sacramentando aquela que foi a maior goleada corinthiana na Taça Libertadores em todos os tempos, e uma das raras partidas (desde 1960, isso aconteceu apenas 10 vezes) com pelo menos 8 gols marcados por um mesmo time.
Fernando Baiano só não entrou para a história ao lado de Zuza, que, em 1933, marcou 6 gols em uma mesma partida (contra o Sírio), porque o juiz, incorretamente, deu o 5º gol do jogo para Índio, quando na verdade o gol foi de Fernando Baiano.
Mas não tinha problema. Fernando Baiano, de mão cheia, era a nova esperança da Fiel!
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS: Nei; Índio, Cris, Gamarra e Silvinho; Vampeta, Rincón, Ricardinho (Amaral) e Edílson; Fernando Baiano e Dinei (Edu). Téc.: Evaristo de Macedo.
CERRO PORTEÑO: Aceval, Villalba (Paulo Roberto), Dario Caballero, Juan Lopez e Toledo; Gomes, Recalde, Gavillan (Peralta) e Alvarenga; Gauchinho e Mauro Caballero (Aguilera). Téc.: Jair Pereira
Local: Estádio do Pacaembu - São Paulo (SP)
Data: 10/03/1999
Árbitro: Oscar Sequeira (Argentina)
Público: 19.533
Renda: Não disponível
Gols: Edílson (5 – 1°), Fernando Baiano (9, 14 e 16 – 1º), Índio (32 – 1º), Mauro Caballero (36 – 1º) e Fernando Baiano (45 – 1º); Silvinho (9 – 2º), Toledo (41 – 2º) e Fernando Baiano (45 – 2º).
*Texto escrito pelo colaborador Marcel Pilatti.