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*Texto escrito pelo colaborador Marcel Pilatti.
Começava a ser montado o time que conquistaria o primeiro tricampeonato da história corinthiana (ver "Títulos – Tricampeão Paulista 1922/23/24)".
Na edição do Paulista de 1920, o Timão obteve a absurda média de 4,4 gols por jogo: foram 75 tentos num total de 17 partidas, um terço destes
(24) marcados pelo ídolo Neco!
E tamanha marca aconteceu, especialmente, em virtude um jogo.
Após um início muito truncado, com faltas dos dois lados, o Corinthians abriu o placar e conseguiu chegar a 4 a 0 em apenas cinco minutos.
O primeiro tempo se encerraria em 5 a 0.
Na etapa complementar, o Corinthians consegue ampliar sua vantagem muito rapidamente, chegando aos 12 minutos com 7 gols de vantagem.
Foi então que a goleada se sacramentou. Após a marcação de uma falta duvidosa que originou um pênalti convertido por Gambarotta,
os jogadores santistas começaram a partir para a violência.
Foram mais dois pênaltis e um gol contra santista até que o juiz encerrasse o jogo por não haver possibilidade de continuação – eram 11 contra 6,
cinco atletas santistas sendo expulsos. O jogo terminou aos 21 minutos do segundo tempo.
Essa é, até hoje, a maior goleada da história do Corinthians (ver "Goleadas do Timão") e também a maior derrota do time do litoral.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS: Colombo; Nando e Gano; Garcia, Amílcar e Ciasca; Américo, Neco, Bororó, Gambarotta e Basílio. Téc.: Amílcar Barbuy
SANTOS: Rodolpho, Cícero e Bilu; Ricardo, Marba e Pereira; Millon, Constantino, Ary Patusca, Castelhano e Arnaldo Silveira.
Local: Vila Belmiro - Santos (SP)
Data: 11/07/1920
Árbitro: Eduardo Taurisano
Público: Não disponível
Renda: Não disponível
Gols: Basílio (18 – 1°), Bororó (19 – 1º), neco (21 – 1º), Gambarotta (aos 23 e sem minuto específico, ainda no 1º tempo);
Amílcar (pênalti, 10 – 2º), Neco (12 – 2º), Gambarotta (pênalti, 14 – 2º), Gambarotta (pênalti, 16 – 2º),
Neco (minuto não especificado) e Ari (contra), todos no segundo tempo.
*Texto escrito pelo colaborador Marcel Pilatti.