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*Texto escrito pelo colaborador Marcel Pilatti.
Apenas 10 dias depois de haver sofrido uma derrota (2 a 1) para a mesma equipe – naquela época, o Campeonato Nacional era dividido em vários grupos – na partida de ida, o Corinthians enfrentava o Tiradentes do Piauí no Canindé.
Diante de um público de quase 18 mil pessoas, parecia que a derrota em Teresina não foi um acidente: foi o Tiradentes que abriu o placar, aos 18 minutos, com Sabará cobrando pênalti.
Porém, o Corinthians "acordou" e apenas 6 minutos depois Sócrates empatou, também de pênalti. Estava aberto o caminho para a maior goleada da história dos Campeonato Brasileiro.
Sócrates anotaria mais dois tentos no primeiro tempo (aos 31 e aos 42). Biro-Biro (37) e Paulo Egídio (aos 44) completaram a goleada na primeira etapa.
Como se diz nas brincadeiras de várzea, "5 vira e 10 termina". E foi assim mesmo: na segunda etapa, Ataliba (logo aos 4), Wladimir (o gol mais bonito da noite, de bicicleta, aos 8), Egídio (17), Sócrates em novo pênalti (aos 33) e Vidotti (42) completaram aquilo que é a maior goleada do Brasileirão em todos os tempos, mas não a maior do clube de Parque São Jorge.
Frente e verso do ingresso histórico,
disponibilizado por Reinaldo Polito
Veja mais detalhes em "As Maiores Goleadas a favor do Timão".
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS: Solito; Mauro, Daniel Gonzalez; Sócrates, Paulinho, Biro-Biro, Zenon (Eduardo Amorim); Ataliba (Vidotti), Paulo Egídio; Alfinete e Wladimir. TÉCNICO: Mário Travaglini. Téc.: Mário Travaglini
TIRADENTES (PI): Neto; Vágner, Baiano, Zezé, Geová; MEI Sabará, Durval; Hélio Rocha, Etevaldo, Luís Sérgio, Joniel, Zuega; Valdinar. TÉC.: Alberino de Paula
Local: Estádio do Canindé - São Paulo (SP)
Data: 09/02/1983
Árbitro: Aristóteles Cantalice (PE)
Público: 17.821
Renda: Cr$ 10.656.000,00
Gols: Sabará (pênalti, 18 – 1°), Sócrates (pênalti, 24 – 1°), Sócrates (31 – 1°), Biro-Biro (37 – 1°), Sócrates (42 – 1°), Paulo Egídio (44 – 1°), Ataliba (4 – 2º), Wladimir (8 – 2°), Paulo Egídio (17 – 2°), Sócrates (pênalti, 33 – 2°) e Vidotti (42 – 2°).
*Texto escrito pelo colaborador Marcel Pilatti.