Basílio não foi um craque de bola, mas o que ele fez jamais será esquecido...
Na noite de 13 de outubro de 1977, Basílio entrou para a galeria dos heróis corinthianos ao marcar o gol que libertou um povo de uma angústia
interminável. O gol que deu o título paulista ao Corinthians após quase 23 anos de jejum, em cima da Ponte Preta.
E foi sofrido. Foi chorado, como narrou perfeitamente Osmar Santos:
“Capricha, garotão. Capricha que o placar não é teu!
Eu boto fé nessa cabecinha, garotão Zé Maria!
Está autorizado, vai chover lá dentro da boca da botija. Barreira com dois homens.
Correndo pro pedaço Zé Maria, confusão na boca do gol, tentou Basílio de cabeça, tentou Vaguinho, bateu… na traaaaaaaave!
De cabeça Wladimir no zagueiro!
Tentou Basílio pro gol…
Eeeeeeeeeee… queeeeeeeeee…
GOOOOOOOOOOOOOOOL!"
Após o gol, Basílio correu com braço direito levantado até a bandeira de escanteio, onde parou e ficou olhando para a explosão da Fiel.
Nesse exato momento, se tornava imortal.
Em 13 de outubro de 2022, exatos 45 anos depois do seu gol histórico, ganhou um busto no Parque São Jorge.
FICHA TÉCNICA
Nome: João Roberto Basílio Nascimento / local: 04/02/1949 - São Paulo (SP) Posição: Meia-direita Número da Camisa: 8 Período em que jogou no Corinthians: 6 anos (de 1975 à 1981) Jogos: 253 Gols: 29 Títulos: 2 Campeonatos Paulistas (1977 e
79)